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Rota POA - Guaíba

Depois de 50 anos, em 2011, a CatSul retomou o transporte fluvial de passageiros entre Porto Alegre e Guaíba. Em 2014 foi implementado o Píer da Zona Sul, em frente ao Shopping Barra Sul.

Possuimos viagens diárias, de segunda a sexta-feira, iniciando às 06h, aos sabádos a operação inicia às 06h58min e aos domingos as 09h, todas partindo da cidade de Porto Alegre.

História

A primeira travessia regular por barcas de pessoas e veículos entre Porto Alegre e Guaíba foi estruturada pela administração José Loureiro da Silva, em projeto datado de 18 de setembro 1940. Três anos mais tarde, em 1943, o Governo Federal lançava o seu Plano Rodoviário Nacional, onde a via rodoviária mais longa chamava-se “Rodovia Getúlio Vargas”, devendo ligar Jaguarão, no Rio Grande do Sul, a Belém, no Pará, numa distância de 6.151 quilômetros.

O trecho Jaguarão a Porto Alegre foi estabelecido em 471 quilômetros. Inicialmente, foi definido o uso de barcas na travessia Guaíba-Porto Alegre, mas já foi lançada a ideia da construção de pontes para essa ligação.

Em 1953, todos os dias cruzavam pelas águas do Guaíba cerca de 600 veículos e mais de mil passageiros, usuários de ônibus. A travessia era feita por quatro barcas compradas dos Estados Unidos e que haviam servido àquele país durante a 2ª. Guerra Mundial. O trajeto era de 15 quilômetros. Por causa da falta de equipamentos adequados e das condições de navegação – nevoeiros e ventos fortes – o serviço era apenas diurno.  Em Porto Alegre, as barcas partiam da Vila Assunção para chegar em Guaíba no mesmo ponto hoje usado como terminal rodoviário.

Em meados da década de 1950, começaram as obras de construção das pontes, sendo inaugurada em 28 de dezembro de 1958. O trajeto rodoviário entre Guaíba e Porto Alegre passou a ser de 31 quilômetros.  Com o estabelecimento da ligação entre as duas cidades por via rodoviária e com o grande incremento da indústria automobilística, a travessia por barcas acabou sendo desativada no início da década de 1960. Como alternativo ao crescente fluxo de trânsito rodoviário, nos últimos anos, por diversas vezes, voltou-se a cogitar o retorno das barcas na travessia do Guaíba.

Em janeiro de 1981, as barcas Réia e Tétis voltaram a estabelecer a ligação entre as duas cidades por via aquática, mas a sua atividade durou pouco mais de um ano.

Em 1992, a empresa Riomar, de Guaíba, reavivou a ideia de reestabelecer o transporte de passageiros através do Guaíba. Embarcaram no projeto os prefeitos das duas cidades, o Sindicato dos Trabalhadores Marítimos e Fluviários e a Secretaria Estadual dos Transportes. Porém, na época, nenhuma das partes pareceu entusiasmada o suficiente para entrar com os US$ 740 mil necessários para a realização do projeto. A ideia, no entanto, não prosperou.

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